quarta-feira, julho 29, 2009

Queira sempre saber o outro lado da história...


Hoje entrei no blog de uma amiga e li a historinha da morte do pintinho de estimação dela, quando a mesma ainda era criança. O maior barato! Fiquei imaginando a agonia da alma dela, para enterrá-lo, fiquei com dó, tanto do pintinho que morreu pisado pela própria dona e da dona que chorou tanto e pediu perdão àquele então cadáver, que era o seu xodozinho e que ela acabara de matar...rsrsrsrsrs. Ela fez até uma reflexão sobre lembrarmos de algo interessante na infância e lembrei de um fato, não na infância, mas já na adolescência que ocorreu na minha cidade querida , Monteiro e que até hoje está gravado e sempre lembro em algumas situações. Eu ainda morava lá com a minha mãe e a Daniela, minha primairmã adotiva. Tenho um tio, (não citarei nomes, que com certeza muitos de lá saberão quem é, e se por acaso saibam, não tem problema algum, pois, foi caso verídico), que casou com uma mulher, que tem muitos terrenos e a mesma deu um pedaço de terreno para minha mãe plantar alguns cereais, milho,feijão, etc. E fomos gratas a ela, por isso, pois, no sufoco era também dali que comíamos alguma coisa, que no inverno nós tínhamos plantado. Bem, mas essa mulher não é flor que se cheire, é mulher do meu tio, porém, tem suas qualidades e “defeitos”, como todo e qualquer ser humano, contudo é nossa conhecida, sabemos muito bem quem ela é. Certo dia, a minha mãe já não plantava nada mais nesse terreno, que dávamos o nome de roçado, mas às vezes gostávamos de passear por lá. Era dentro da cidade mesmo, esse roçado, e ela me chamou pra dar uma voltinha por lá e fui com a minha mãe à tardizinha, fazer caminhada. Quando passávamos perto da porta da casa dela, avistamos um carneirinho amarrado, com uma ferida enorme na perna, e continuamos o nosso passeio. Na volta, passamos mais perto dele e lembro que fiz um carinho na cabecinha dele, ele estava tão tristinho, doentinho...e fomos pra casa. No outro dia, chego do Cenescista para almoçar ( nesse tempo eu lecionava de manhã e à tarde nessa escola)e a minha mãe veio me mostrar um pedaço de carne, mais ou menos de 2 a 3 quilos de carne de carneiro, e falou que tinha sido a esposa do meu tio. Nossa!!!!!!!!Olhei pra minha mãe, ela já estava salivando de nojo e eu não tive dúvida, corri para o banheiro vomitar...Uhhhh!!!!Já imaginamos que seria carne daquele carneirinho com a perna ferida. Lembro que eu e a minha mãe vomitamos muito naquele dia, e fiquei muito chateada com a mulher do meu tio, devido a falta de higiene, falta de consideração por nós, sei lá, pensei tanta coisa naquela hora...Minha mãe pôs sal naquela carne e deu para os cachorros que sempre apareciam na nossa rua. Tudo bem!!!Aqueles dias passaram-se e eu não conseguia nem olhar na cara dela, de tanta raiva, queria imaginar por que ela tinha feito aquilo conosco e com certeza com outras pessoas, que provavelmente ela teria dado daquela carne. Quando passaram algumas semanas, fomos lá de novo, e pasmem, vocês não vão acreditar...o carneirinho da perna ferida ainda estava vivo, no mesmo lugar, estava se recuperando, rsrsrs. Quando eu e a minha mãe o avistamos, não parávamos de rir. Aquela carne que a minha mãe tinha ganhado e os cachorros comeram e f icaram fartos, foi de outro carneiro, que com certeza não estava doente rsrsrsrsrs.

Serviu de lição para mim!!! Quantas vezes julgamos as pessoas sem saber o outro lado da história, não vamos atrás saber a verdade, ficamos com uma parte apenas, aquela que chega mais rápido e de forma errada. Outro raciocínio que faço é o seguinte : temos que sempre fazer boas obras, deixar aparecer sempre o nosso lado bom; as nossas qualidades, devem ficar em primeiro lugar, pois, se não agirmos assim “sempre”, com certeza os nossos atos ruins, falarão mais alto, mesmo tendo boas intenções.
Que essa história sirva de reflexão pra você também, e se possível leia Mateus 7:1-5: “Não julgueis para que não sejais julgados...”

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