Depois de tanto tempo, olha eu aqui de novo...
Tive contra-tempos ultimamente, “outra vez”, de não poder ficar sentada, deambular, ou ficar muito tempo deitada. Sempre alguém não entende o meu problema, por isso, resolvi deixar postado aqui.
Tenho Impacto fêmuro-acetabular , aliás, “tinha”. Que isso quer dizer? Houve um crescimento de células ósseas no quadril, havendo choque do colo femoral contra a borda ântero-superior do acetábulo, causando uma rotura no labrum acetabular ( é uma espécie de moldura que reveste as bordas da cavidade acetabular da bacia) . No lado E, a rotura foi de 1cm e no lado D de 2cm. Ocorrendo muitas dores no quadril, desde novembro de 2008. Precisei me submeter à artroscopia do quadril ( que é um procedimento cirúrgico que os ortopedistas realizam para visualizar, diagnosticar e tratar problemas de dentro de uma articulação), em dezembro de 2008 no lado esquerdo e agora novembro de 2009, no lado direito.
O Senhor foi muito genial, colocou todas as coisas no lugar certo, me direcionou a médicos, profissionais, hospital, etc. Inclusive me deu um maridão exemplar, que esteve e está sempre do meu lado, resolvendo “tudo” com muito amor, destreza, satisfação, desde a parte burocrática como a de pré e pós-operatório. Foi meu companheiro de quarto, não me largou nenhum minuto, sempre paciente e cooperador. Um amorzinho esse meu Arnaldinho...
O meu médico, que é especialista nisso, e tenho o maior prazer de citar o nome dele Dr. Giancarlo Polesello, fez uma osteotomia ( retirada do ossinho que apareceu no lugar errado) e fez a sutura do lábio acetabular, tudo isso, através da artroscopia, em ambos lados...
Foi tudo dentro da normalidade, anestesia geral, procedimento, internação, tudo foi como Deus quis e nos direcionou.
Agora ficaram as muletas, a impaciência de querer correr e não poder, a bicicleta ergométrica, a bolsa de gelo, constantemente... Semana que vem, começo a fisioterapia, reabilitação para aprender a andar novamente, é tudo muito engraçado. Fico parecendo nem sei o quê...rsrsrs. Consigo tirar o bom dessa fase difícil. Porque não há coisa pior para um ser humano ativo, que anda, trabalha, passeia, ficar em casa, sem poder fazer nada, sem sair de casa, porque é muito recente a cirurgia e sinto dores e ter que levar muletas pra todo lugar, fica todo mundo me olhando com dó, rsrs. É tudo muito estranho. Tomar banho é um barato, o sabonete cai, vem o medo de escorregar, não consigo colocar roupas íntimas sozinha, é um sufoco! Na cozinha, é um desastre! Cai tudo da minha mão, ou escolho segurar a muleta para não cair ou segurar o utensílio que “iria” usar. Mas tudo tem um preço, tudo faz parte dos ossos do ofício. Preciso ficar bem, sem dor. Ter minha vida normal, como sempre tive. Ter prazer nas pequenas coisas, cuidar da minha vida pessoal, profissional e social.
Para os meus amigos, que acompanham o meu diário e querem saber como estou, vou ser bem franca ... ESTOU MUITO BEM!!!
Estou vencendo mais uma etapa, que outrora, era acompanhada de dores, dores essas que estavam me impedindo de viver bem. Hoje sinto outro tipo de dor, dor pós-cirúrgica, que é inevitável, porém, terminável, um dia.
Tive contra-tempos ultimamente, “outra vez”, de não poder ficar sentada, deambular, ou ficar muito tempo deitada. Sempre alguém não entende o meu problema, por isso, resolvi deixar postado aqui.
Tenho Impacto fêmuro-acetabular , aliás, “tinha”. Que isso quer dizer? Houve um crescimento de células ósseas no quadril, havendo choque do colo femoral contra a borda ântero-superior do acetábulo, causando uma rotura no labrum acetabular ( é uma espécie de moldura que reveste as bordas da cavidade acetabular da bacia) . No lado E, a rotura foi de 1cm e no lado D de 2cm. Ocorrendo muitas dores no quadril, desde novembro de 2008. Precisei me submeter à artroscopia do quadril ( que é um procedimento cirúrgico que os ortopedistas realizam para visualizar, diagnosticar e tratar problemas de dentro de uma articulação), em dezembro de 2008 no lado esquerdo e agora novembro de 2009, no lado direito.
O Senhor foi muito genial, colocou todas as coisas no lugar certo, me direcionou a médicos, profissionais, hospital, etc. Inclusive me deu um maridão exemplar, que esteve e está sempre do meu lado, resolvendo “tudo” com muito amor, destreza, satisfação, desde a parte burocrática como a de pré e pós-operatório. Foi meu companheiro de quarto, não me largou nenhum minuto, sempre paciente e cooperador. Um amorzinho esse meu Arnaldinho...
O meu médico, que é especialista nisso, e tenho o maior prazer de citar o nome dele Dr. Giancarlo Polesello, fez uma osteotomia ( retirada do ossinho que apareceu no lugar errado) e fez a sutura do lábio acetabular, tudo isso, através da artroscopia, em ambos lados...
Foi tudo dentro da normalidade, anestesia geral, procedimento, internação, tudo foi como Deus quis e nos direcionou.
Agora ficaram as muletas, a impaciência de querer correr e não poder, a bicicleta ergométrica, a bolsa de gelo, constantemente... Semana que vem, começo a fisioterapia, reabilitação para aprender a andar novamente, é tudo muito engraçado. Fico parecendo nem sei o quê...rsrsrs. Consigo tirar o bom dessa fase difícil. Porque não há coisa pior para um ser humano ativo, que anda, trabalha, passeia, ficar em casa, sem poder fazer nada, sem sair de casa, porque é muito recente a cirurgia e sinto dores e ter que levar muletas pra todo lugar, fica todo mundo me olhando com dó, rsrs. É tudo muito estranho. Tomar banho é um barato, o sabonete cai, vem o medo de escorregar, não consigo colocar roupas íntimas sozinha, é um sufoco! Na cozinha, é um desastre! Cai tudo da minha mão, ou escolho segurar a muleta para não cair ou segurar o utensílio que “iria” usar. Mas tudo tem um preço, tudo faz parte dos ossos do ofício. Preciso ficar bem, sem dor. Ter minha vida normal, como sempre tive. Ter prazer nas pequenas coisas, cuidar da minha vida pessoal, profissional e social.
Para os meus amigos, que acompanham o meu diário e querem saber como estou, vou ser bem franca ... ESTOU MUITO BEM!!!
Estou vencendo mais uma etapa, que outrora, era acompanhada de dores, dores essas que estavam me impedindo de viver bem. Hoje sinto outro tipo de dor, dor pós-cirúrgica, que é inevitável, porém, terminável, um dia.
A cada dia vou aprendendo comigo mesma, vou absorvendo mais coisas das situações diárias. Vou ter tempo de refletir sobre determinados assuntos, pôr minha leitura bíblica em dia, ler algum livro interessante, estudar, exercitar a minha paciência, exercitar meu físico, esperar ligações e visitas de alguns, que sempre estão por perto, querendo saber de mim. Tudo isso é bom. Sair um pouco da minha rotina, será bom. Como sentir saudade da rotina, também. Dos colegas, dos amigos, da igreja, do emprego, das batidas de perna com algumas pessoas. Tudo voltará ao normal e estou tranqüila por isso. Vou agradecer cada dia, cada acontecimento, cada momento de dor e de alegria. Tudo isso faz parte da vida e temos que aproveitar muito bem cada instante, porque são únicos.
Lembro sempre da Soraia Akemi, a mesma trabalha comigo no Benê. Quando da outra artroscopia tive que ficar de licença e não me agradou muito, ela me falou o seguinte: “Pequena grande mulher, fique em paz, relaxe, tudo isso vai passar”. E passou!!! Sempre que vem a preocupação, a ansiedade por estar afastada, vem a Soraia na minha mente.
E posso falar abertamente que, quando soube que faria e passaria tudo de novo, fiquei triste pra dedéu. Tudo de novo, que saco!!!
Mas agora é diferente, já sei o que passei e saberei lidar com a situação. Inclusive quando comentei no hospital, tive o apoio da chefia e amigos, sempre dando-me força pra prosseguir e voltar bem. Obrigada mesmo, era o que estava faltando pra minha coragem aumentar um pouco mais, além da necessidade e correr atrás da cirurgia. Afinal de contas, segundo a minha chefe Sônia Gama..."precisamos de você aqui, com suas pernas boas"...rsrsrs.
Hoje estou melhor, consegui sentar um pouco na frente do computador, pois, não estava agüentando mais ficar deitada ou ociosa, curtindo os meus pontinhos, rsrs.
Breve , breve, estarei com meu quadril novinho em folha...
Abraço apertado pra você que acompanha o meu diário virtual.
Lembro sempre da Soraia Akemi, a mesma trabalha comigo no Benê. Quando da outra artroscopia tive que ficar de licença e não me agradou muito, ela me falou o seguinte: “Pequena grande mulher, fique em paz, relaxe, tudo isso vai passar”. E passou!!! Sempre que vem a preocupação, a ansiedade por estar afastada, vem a Soraia na minha mente.
E posso falar abertamente que, quando soube que faria e passaria tudo de novo, fiquei triste pra dedéu. Tudo de novo, que saco!!!
Mas agora é diferente, já sei o que passei e saberei lidar com a situação. Inclusive quando comentei no hospital, tive o apoio da chefia e amigos, sempre dando-me força pra prosseguir e voltar bem. Obrigada mesmo, era o que estava faltando pra minha coragem aumentar um pouco mais, além da necessidade e correr atrás da cirurgia. Afinal de contas, segundo a minha chefe Sônia Gama..."precisamos de você aqui, com suas pernas boas"...rsrsrs.
Hoje estou melhor, consegui sentar um pouco na frente do computador, pois, não estava agüentando mais ficar deitada ou ociosa, curtindo os meus pontinhos, rsrs.
Breve , breve, estarei com meu quadril novinho em folha...
Abraço apertado pra você que acompanha o meu diário virtual.
Ola Conceição td bem?
ResponderExcluirLI td seu post e fiquei aqui emocionado..
Gostaria de saber se valeu a pena as artroscopias , se vc esta sem dor....Eu tenho o mesmo problema nos quadris, cheguei a ter indicação de artroscopia mas fiquei morrendo de medo de ficar pior sei la....Se vc puder me responder , gostaria e espero escutat que vc esta otima que esta correndo e td mais rs, Meu email é fabiomotor@bol.com.br
abrço Fabio
Grande profissional ! Cuidou da minha mãe ( 8o anos ) de uma fratura séria no quadril. Ela andou no dia seguinte !! Ao Dr. Polesello, devo a vida da minha mãezinha.
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